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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Não sei...viver assim!


É difícil viver-se no meio de tantos vazios que vão preenchendo aquilo que rotulo de vida.
Foram muitas as vezes que achei que a minha postura poderia fazer a diferença, a minha presença era o bastante, hoje deixei de parte essa fé, que ainda transpirava.
As minhas palavras são ocas, para quem deveriam ser a ponte de salvação.
Como se consegue viver assim, no epicentro de um tornado que destrói tudo e todos, sabermos que precisamos fugir e mesmo assim, ficamos inertes, adormecidos à espera de um fim, seja ele qual for, desde que faça com que tudo termine, tudo deixe de "atormentar"?!
Não sei o que faça, não sei o que diga, não sei se vou a tempo ou sequer, que valha a pena.
Preocupa-me a decadência humana, e mais ainda, assusta-me o futuro desta humanidade.


Cristina Espalha
14.Novembro.2012

A tua Chegada...


A chuva cai.
Queria tanto sentir o bater do teu coração dentro de mim, dizer que me pertences a cada batida, que és parte do meu todo, o todo que me completa como mulher...mas não te tenho, não estás aqui.
E a chuva lá fora não pára de cair ressoando em mim a vontade, o desejo de irmã, mãe e mulher...
Aguardo com ansiedade a tua chegada, como quem aguarda a vinda do marido pescador em tempo de tempestade, maré alta...
Não foste para voltar, mas vem, estou aqui!


Cristina Espalha
12.Novembro.2012