É com enorme prazer que vos informo caros amigos, que no passado dia 01 de Janeiro deste ano, o meu Blogue que tem feito as delícias e/ou saciado a curiosidade de terceiros, fez 1 Ano de existência.
Posso portanto dizer que estou muito feliz por ele e por mim, que coloquei a minha determinação na bandeja que lhe servi para que se mantivesse vivo todos estes meses.
Consegui cumprir mais este desafio pessoal a que me propus, sem mesmo saber se iria estar à altura.
Confesso que excedeu as minhas expectativas e conta já com mais de 3000 visualizações.
A TODOS o meu Muito Obrigada!!!
PARABÉNS Caixinha das Memórias, as memórias de um livro ainda por acabar, que dia-a-dia vai sendo escrito, apagado e rasurado, à medida que se justifique fazê-lo, de acordo com os vários estados de espírito pelos quais já passei e os que ainda irei passar e tantas outras novidades que considere dignas de serem retratadas.
Um Ano de desabafos, pensamentos, poesia, anedotas, frases célebres, curiosidades interessantes, tudo isto para vos dar a conhecer um pouco de mim, e dar voz às palavras que transponho para o papel.
Que este ano seja o primeiro de muitos...e que os anjos me guiem pelos caminhos das letras!!!
Cristina Espalha
26.Janeiro.2012
Caixinha das Memórias é um cantinho de pensamentos, desabafos, algumas citações pessoais, poemas...que diariamente tentarei colocar ao dispor do leitor que por aqui passar. Espero que este cantinho também possa ser o seu! ;)
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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
2012
O ano começou de forma calma e pacífica.
Muito se espera deste ano, para uns poderá ser o ano prometido, para outros o ano mais difícil de ultrapassar, com a crise e a troika é só ver os preços a aumentar e a carteira a ficar cada vez mais vazia.
Os trocos começam a ser contados no início do mês e a meio há quem já não tenha para comer.
Ainda hoje, dei por mim a pensar sobre isto, aquando da minha boa acção do dia.
À entrada do Pingo Doce (passo a publicidade não remunerada), vejo um pedinte idoso, de bengala, com um ardesgastado pelo tempo e provavelmente pelas agruras da vida, com a sua mão "tremelitante" estendida, a pedir esmola - a pequena esmola que, minutos depois serviu para ir comprar algo para comer.
Assim que o vi, à entrada e depois já dentro do Pingo Doce a ter aquele gesto de enfiar a mão ao bolso das calças à procura dos trocos, para contar se chegava, disse para mim - não posso ficar indiferente, vou ajudar.
Então, dirigi-me propositadamente, para a secção da padaria, pedi um bolo, fui buscar um pacote de leite com chocolate e rezei para conseguir pagar na caixa primeiro que o Sr..
Infelizmente, despachou-se primeiro que eu e coxeando e tremendo, lá foi saíndo do supermercado.
Uma vez despachada, corri ansiosa para o alcançar e consegui!
- Assim que cheguei perto disse: À pouco vi-o na entrada a pedir...Posso dar-lhe umas coisas que comprei? É um queque e um pacote de leite.
O sr. olhou para mim, acenando com a cabeça afirmativamente e assim que lhe entreguei as coisas, reparei que os seus olhos sorriam para mim.
Não quis, nem esperei agradecimento, pois a resposta era evidente no seu olhar.
Senti-me muito bem! Acho que todos deveríamos ajudar o nosso semelhante, por mais dificuldades que tenhamos há sempre quem esteja pior que nós e não tenha sequer o que comer.
Se há coisa que aprendi com a minha falecida avó, é que onde comem 3, comem 4 ou 5, desde que haja boa vontade, tudo se consegue.
Lá diz o ditado:
"Quem parte e reparte fica sempre com a melhor parte".
E eu fiquei!!!
Com este começo de ano (com esta boa acção), só poderá querer dizer que boas coisas estarão para vir e cá estarei para as receber de braços (e carteira) abertos.
Cristina Espalha
18.Janeiro.2012
Muito se espera deste ano, para uns poderá ser o ano prometido, para outros o ano mais difícil de ultrapassar, com a crise e a troika é só ver os preços a aumentar e a carteira a ficar cada vez mais vazia.
Os trocos começam a ser contados no início do mês e a meio há quem já não tenha para comer.
Ainda hoje, dei por mim a pensar sobre isto, aquando da minha boa acção do dia.
À entrada do Pingo Doce (passo a publicidade não remunerada), vejo um pedinte idoso, de bengala, com um ardesgastado pelo tempo e provavelmente pelas agruras da vida, com a sua mão "tremelitante" estendida, a pedir esmola - a pequena esmola que, minutos depois serviu para ir comprar algo para comer.
Assim que o vi, à entrada e depois já dentro do Pingo Doce a ter aquele gesto de enfiar a mão ao bolso das calças à procura dos trocos, para contar se chegava, disse para mim - não posso ficar indiferente, vou ajudar.
Então, dirigi-me propositadamente, para a secção da padaria, pedi um bolo, fui buscar um pacote de leite com chocolate e rezei para conseguir pagar na caixa primeiro que o Sr..
Infelizmente, despachou-se primeiro que eu e coxeando e tremendo, lá foi saíndo do supermercado.
Uma vez despachada, corri ansiosa para o alcançar e consegui!
- Assim que cheguei perto disse: À pouco vi-o na entrada a pedir...Posso dar-lhe umas coisas que comprei? É um queque e um pacote de leite.
O sr. olhou para mim, acenando com a cabeça afirmativamente e assim que lhe entreguei as coisas, reparei que os seus olhos sorriam para mim.
Não quis, nem esperei agradecimento, pois a resposta era evidente no seu olhar.
Senti-me muito bem! Acho que todos deveríamos ajudar o nosso semelhante, por mais dificuldades que tenhamos há sempre quem esteja pior que nós e não tenha sequer o que comer.
Se há coisa que aprendi com a minha falecida avó, é que onde comem 3, comem 4 ou 5, desde que haja boa vontade, tudo se consegue.
Lá diz o ditado:
"Quem parte e reparte fica sempre com a melhor parte".
E eu fiquei!!!
Com este começo de ano (com esta boa acção), só poderá querer dizer que boas coisas estarão para vir e cá estarei para as receber de braços (e carteira) abertos.
Cristina Espalha
18.Janeiro.2012
Metamorfose do momento
E eis por mim aqui:
entre o silêncio das vozes que habitualmente ecoam no meu interior, o frio que ateima vibrantemente desde a pontinha dos dedos dos pés até ao nariz e a balbúrdia sonora das palavras alheias, que em nada contribuem ou acrescentam vida à minha vida, esperando a tão chegada hora de descanso psicológico.
E espero...espero...e ela não chega. Teimosa!
Queria enrolar-me nas mantas macias e quentes, como a lagarta no casulo à espera de sair borboleta, também eu queria esse aconchego.
Provavel e obviamente não saíria uma borboleta, mas de certo que saíria com mais confiança, esperança e coragem para amanhã iniciar mais um longo dia.
Cristina Espalha
17.Janeiro.2012
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