Recentemente tive o previlégio de reencontrar presencialmente um amigo que muito estimo, e por quem tenho uma grande admiração e consideração. Já tinha a chamada "saudade" de o ver e de lhe falar, sem me esconder por detrás da tecnologia informática. Gosto da sua companhia e das palavras que ele vai escrevendo ao som das teclas, que diariamente, mesmo que nada tenha para dizer, ou quiçá mesmo não devendo estar à frente do Pc áquela hora, lá vai encontrando sempre a boa-disposição a que nos acostumou, para nos deliciar com os seus textos, ou tão somente com "Até amanhã".
Ele é sem sombra de dúvidas um ser excepcional, e não digo isto, sob a forma de retirar algum proveito ou quiçá de lhe encher o seu ego (muito embora seja uma pessoa do contra, LOOOL), nada disso, digo-o porque ele sabe e todas as pessoas que se relacionam com ele também. Admiro o seu "eu" mais interior, aquele que ele tenta esconder a todo o custo, que faz dele uma BOA pessoa, coisa que ele detesta que digam dele, mas que não deixa de ser verdade.
Faz sempre muita diferença entre o contacto virtual e pessoal, ainda gosto de poder "tocar" nas pessoas, abraçá-las e demonstrar-lhes o que sinto. Isso acaba por se perder na Era do Facebook, (re)aproxima pessoas, (re)encontramos outras, e até mesmo passamos a conhecer outras, mas nada me dá mais prazer que sentir um abraço de saudade, ou de poder falar pelos cotovelos sem medo de clicar numa letra a mais ou em espaços a menos.
Entristece-me ter a noção que se perdeu muitos anos sem nos vermos pessoalmente e apenas nos "víamos" virtualmente, apenas por incompatibilidade horária, monetária, ou ambas.
Não deu para saciar a saudade na íntegra, mas alguma...
Espero que agora possamos ver-nos mais frequentemente, sem desculpas e com mais tempo, porque nunca sabemos o dia de amanhã e como ouvi recentemente - "devemos abraçar o que ainda está para vir".
Assim seja...prometo que tentarei. ;-)
05.Outubro.2011
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