Escrevo-te no silêncio porque sei que me ouves,
nestes escassos minutos de pausa, em que o tempo parou só para mim,
para te dizer que a saudade aperta, de ti.
Sinto-me vestida com um espartilho sem o ter,
a respiração torna-se limitada e preciosa...
...preciosa demais para se desperdiçar em vão.
Vem soltar-te comigo, beber um café na sombrinha,
sentir o paladar e a quentura desta "especiaria" arábica,
contrariando a frescura da aragem, na esplanada, repousando.
Troquemos palavras sem trocar ou falar
imaginemos coisas e façamo-las, só com o olhar.
Vem!!
Vem encher-me o rosto de jovialidade
nutrir com as proteínas do amor,
a dieta que se me impõe (diariamente)
fita-me com sensualidade
cada centímetro do meu corpo
e leve, levemente
toma-o como teu, enrolado em lençóis de seda
só tu e eu - os dois - ao luar.
Cristina Espalha
24.Agosto.2012
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