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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

ADEUS Dente Maldito!



Como os dias passam depressa, ainda à uns dias atrás era Sexta-feira, eu a penar com dor no dente do siso (dores essas que já se prolongavam pelo menos à duas semanas...) e hoje já é Segunda-feira!

Bendita Segunda-feira!!!

Depois de duas semanas temporariamente anestesiada e de cama com uma virose (sim, por um mal nunca vem só), eis chegada a derradeira sessão de tortura no dentista, que apenas se resumiu num nervoso miúdinho e persistente aquando da extracção, que se prolongou posteriormente por mais uma horinha.
Oh que alívio, pensei...já vou poder dormir em paz com os anjinhos, sem que esteja dopada de Ben-u-ron's 1Gr.
Confesso que, apesar de ter ficado sem um dente, sem 20 euros na carteira, estou FELIZ!

O meu dente morreu e logo de seguida deu-se o funeral, nem tive tempo de comprar florzinhas, mas também para quem infernizou a minha vida/juízo durante duas semanas, intensamente, não merecia nem uma.

Foi rápido, indolor e eficaz, assim fosse tudo nesta vida...
Voltei ao meu estado normal, embora ainda a recuperar, sinto-me com outro ânimo.  ;-)


Cristina Espalha
28.Fevereiro.2011

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Filme: 127 Horas

Hoje tive a oportunidade de ir mais uma vez ao cinema, inicialmente era para ter ido ver o Discurso do Rei, mas dado o timing, infelizmente não foi possível. Em substituição vi o 127 Horas, um filme baseado em factos verídicos, confesso que houve partes em que tive de fechar os olhitos, dada a violência do acto mais fulcral, pelo protagonista. Principalmente porque sou uma pessoa sensível e depois porque não consigo tirar as imagens da minha cabeça, durante grandes períodos de tempo.
De qualquer forma achei um bom filme, com um conteúdo bastante interessante, recomendo a quem tenha curiosidade em vê-lo e deixo um conselho, caso seja uma pessoa sensível, não tenha receio em tapar os olhitos, pois ninguém vai reparar nisso.


Deixo-vos aqui uma crítica do filme elaborada por António Mercês:
(Talvez se sintam depois com a curiosidade aguçada em ir vê-lo  ;-) )


"O Menor de Dois Males-Tragédia Grega na Caverna de Platão"

"127 Horas trata-se de um filme sobre a experiência verídica e vivida na primeira pessoa de Aron Ralston, engenheiro mecânico de profissão e montanhista por prazer, representado no écrân pelo actor James Franco.

Perante a evidência de perdermos a vida em virtude de uma contrariedade ocorrida durante a práctica de um hobbie, o ser humano é confrontado com a sua existência/vida terrena até ao momento em que se vê perante a possibilidade de morrer. Qual afogado que lhe passa diante dos olhos, breves instantes antes de morrer, os episódios mais marcantes da sua existência, o protagonista vai-se recordando de forma cronológica e crescente aquilo que de mais marcante ocorreu na sua vida.

Nesta condição filosófica de prisão corpórea em que se encontra, o indivíduo tem a oportunidade para reflectir sobre o seu percurso de vida e, particularmente, a sua posição relativamente ao relacionamento com os outros, em particular, os que lhe são mais próximos e/ou queridos - desde os pais, pelos quais se recrimina por não ter convivido mais tempo com os mesmos, ou por não ter atendido mais vezes o telefone, ignorando deliberadamente as tentativas de contacto; a irmã mais nova, pela qual exprime o sentimento de que lhe falhou (ou faltou) aquando do casamento da mesma, ou até mesmo durante a convivência enquanto crianças; ou a namorada pela qual, pura e simplesmente, se desinteressou acabando inevitável e naturalmente deixar a relação entre ambos degradar-se e extinguir-se.

É precisamente na fenda cavada naturalmente na rocha, onde por infelicidade acaba por caír ficando prisioneiro, que o indivíduo faz o necessário exercício de reconhecimento (anagnórise), ainda que delirante devido ao efeito da desidratação e inanição, das más acções que cometeu perante aqueles que verdadeiramente o amam (e que ele próprio, subentende-se, da mesma maneira corresponde ao sentimento), após ter cometido o acto de ter desafiado (hybris) a Natureza ao nela se ter aventurado sozinho, sem ter dado conhecimento prévio a alguém do que iria fazer, sofre intensamente (páthos) por esse mesmo acto irreflectido - a fome, a desidratação, a angústia perante a possiblidade de vir a morrer - são todas etapas deste estádio de sofrimento, vertiginosamente converge para a necessidade extrema de recorrer à amputação do próprio antebraço (clímax), visto daí depender a continuidade da sua existência terrena e a sua libertação  da prisão em que inesperadamente se viu colocado. A acção da narrativa fílmica é em si igualmente contemplada pelo sentimento de piedade e misericórdia (eleos) que se apodera da audiência perante a situação em que o protagonista se encontra (sendo que, este mesmo indivíduo, representará igualmente, todo e qualquer um de nós, visto sermos passivos, e não imunes, a que algo de semelhante nos aconteça, o que permite a fácil identificação com o mesmo). A acção é do mesmo modo temperada pelo horror visual (phobos) nas cenas em que amputa artesanalmente o braço. Contudo, a noção clássica de catástrofe (no contexto da Tragédia Clássica Grega) não se traduz na morte ou degredo do indivíduo da sociedade onde vive e se insere. Muito pelo contrário, o período de provação e privação da liberdade confere-lhe a possibilidade de se redimir e de obter uma second chance relativamente à sua postura perante a vida e os outros. Agora que saiu da "caverna das sombras" (platonicamente falando) que tinha sido a sua existência até ao momento da contrariedade, pode agora finalmente ver claramente aquilo que tem sido (já não permanece na ignorância de si mesmo), estando agora munido de novos mecanismos que lhe irão possibilitar melhorar-se enquanto ser humano (a necessária catarse de todos estes sentimentos e sofrimento intensos, que lavará o indivíduo dos seus pecados perante si mesmo e os que o amam). Contudo, não o irá fazer sem que o destino (moira) o tenha deixado marcado para o resto da sua vida (através da amputação auto-imposta). Talvez para que se lembre de colocar sempre em prática os novos ensinamentos que esta autêntica "viagem iniciática" lhe proporcionou.

Inteligentemente bem filmado, sendo fiel a la lettre à estrutura da Tragédia Clássica Grega , o realizador Danny Boyle consegue um bom resultado final neste seu último trabalho.
Verdadeiro testemunho de sobrevivência e perseverança (tal como o próprio Aron Ralston o foi, em virtude da necessidade e circunstâncias), transmite a mensagem de um trabalho sólido e soberbamente recomendável."


E assim vos deixo...até à próxima postagem...BOAS IDAS AO CINEMA!!!  ;-)

Cristina Espalha
25.Fevereiro.2011

Extinção da Dor de Dentes



Hoje como em tantos outros dias, com poucas horas de sono, e um cansaço acumulado graças à minha dor de dentes de estimação, acordo dentro dos possíveis, bem-disposta, depois de uma noite doseada de comprimidos, mentalizada de que tenho de fazer um telefonema.
Inevitavelmente liguei para o dentista, coisa rara, nestes últimos anos...e como seria de esperar, marcada a ida a mais uma sessão de tortura, para a próxima Segunda-feira.
(Só espero que seja uma sessão de curta duração e que tudo volte ao normal o quanto antes.)
Como se a dor de dentes não fosse suficientemente penosa, o meu corpo resolveu condenar-me mais um pouco, criando dores de barriga. 

Hummm...suspeito que o meu corpo conspira contra mim de propósito!

Será que não lhe tenho dado a atenção suficiente?


Cristina Espalha
25.Fevereiro.2011

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Lisboa

A Lua que é grandiosa e bela
vê lá de cima do poleiro
toda uma cidade cheia de histórias e encantos,
entre príncipes e princesas, cavalos e cavaleiros,
Entre castelos e muralhas escondidas,
O Terreiro do Paço...
São pequenos pormenores perdidos
no tempo e no espaço.
Chamam-te Olíssipo nos primórdios da tua fundação,
eras rodeada por sete colinas
e beijada por um rio que te pega pela mão.
Hoje os castelos são prédios
tapando o azul do céu,
as muralhas, os pequenos jardins.
E à medida que o tempo pula e avança,
vai-se apagando com a borracha da industrialização
o ideal de beleza,
constrói-se tédios
aqui, ali e acolá
e o Povo Português pega no terço e reza
Para ver no que isto dá.
A Pobreza já é tanta,
a Fome mais que muita,
o dinheiro foge
e a política continua.
Lisboa Ideal,
só aquela dos meus sonhos,
onde não há diferenças
nem discriminações,
onde tudo é puro, limpo e imaculado,
sem distúrbios, perseguições ou poluições,
com uma arquitectura moderna e arrojada,
diferente da antiga e rústica,
o importante é ser sempre funcional,
onde em cada gesto, em cada olhar, 
em cada palavra, nos deixe a alma silenciada e fascinada.
Que o conjunção do sentido de beleza, acessibilidade e perfeição,
andem sempre de mãos dadas e nunca se percam
nas ondas do mar,
porque Lisboa antiga, nova ou futura, 
será sempre a rainha deste nosso Portugal!
Pode ser tua,
pode ser minha,
mas será sempre a nossa capital...


Cristina Espalha
21 e 22.Abril.2007  
(em parceria com João Martins)

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Clave de Lua

Caros amigos, que acompanham desde prematuro este meu mais recente projecto - a criação do Blog - Caixinha das Memórias - e que a quem eu muito agradeço a vossa visita diária ou semanal...Venho hoje aqui falar-vos de um grupo musical do qual faz parte um amigo meu, Mané (como carinhosamente todos os amigos o chamam) em parceria com mais dois elementos, Luis Motta da Silva e Paulo Costa - que compõem os CLAVE de LUA.
É um grupo estritamente instrumental, cujo estilo musical é tradicional portuguesa e os sub-estilos entre Folk, Instrumental e Chamber Music, assim sendo: na Guitarra Portuguesa - Luis Motta da Silva, na Guitarra Steel-String (Acústica) - Manuel Ribeiro e na Guitarra Baixo - Paulo Costa.
Hoje, e visto que já é a terceira vez que os vejo a actuar, decidi dedicar algumas palavras a este grupo e consequentemente divulgá-lo.
Para quem gostar de ouvir ou tiver curiosidade em descobrir a sonoridade destas três guitarras em conjunto, que de certo não se irão arrepender, segue o link abaixo e igualmente algumas das suas músicas:

www.palcoprincipal.com/clavedelua


(Da esquerda para a direita, Manuel Ribeiro, Luis Motta da Silva e Paulo Costa)


Cristina Espalha
19.Fevereiro.2011

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Perda

Perder um amigo
é triste,
mas mesmo assim,
sabemos qu' ele ainda existe
no fundo do nosso coração.
É como dizer
que um amigo é para sempre
mesmo estando debaixo do chão...


Cristina Espalha
17.Fevereiro.2011
(Em memória de um amigo especial, feito em 1997)

Dor de Dentes

Não sei o que poderá ser pior, se o temporal que se tem visto, se a minha dor de dentes.
Com o temporal não me empolga a sair de casa, e acreditem ou não, até gostava de dar um saltinho em vários locais.
Com a minha dor de dentes que teima em apanhar-me o ouvido e a cabeça, não sei como estar, nem onde quero estar...
Vou-me entretendo a ouvir música pode ser que deixe de chover torrencialmente, de trovejar, e de me doer os dentinhos...
Ahhhh como gostava que não doessem!
SOL volta que estás perdoado por nos teres abandonado provisoriamente...Eheheheheh


Cristina Espalha
17.Fevereiro.2011

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Frases ditas por Célebres - Part II




"Um grama de acção vale uma tonelada de teoria."

----------Friedrich Engels----------


"Não somos responsáveis apenas pelo que fazemos, mas também pelo que deixamos de fazer."

----------Molière----------


"Mil dias não bastam para aprender o bem; mas para aprender o mal, uma hora é demais."

----------Confúcio----------


"Quem não sente a ânsia de ser mais, não chegará a ser nada."

----------Miguel Unamuno----------


"Gostar de ler é trocar horas de tédio por outras deliciosas."

----------Baron de Montesquieu----------


"A ironia é a expressão mais perfeita do pensamento."

----------Florbela Espanca----------


"Os nossos sentimentos não nos enganam. O que nos engana é o nosso julgamento."
----------Johann Wolfgang Von Goethe----------


"Apenas em torno de uma mulher que ama se pode formar uma família."

-----------Friedrich Von Schlegel----------



Cristina Espalha
12.Fevereiro.2011

Cúmulos (Extraído de um e-mail)

"Na embalagem do sabonete Dove:
"Indicações: UTILIZAR COMO SABONETE NORMAL"
(Boa! Cabe a cada um inaginar para que serve um sabonete anormal. Será que alguém pensou fumar um Dove???)

Em alguns pacotes de refeições congeladas Iglo:
"SUGESTÃO DE APRESENTAÇÃO: DESCONGELAR PRIMEIRO"
(É só sugestão! De repente o pessoal pode estar afim de lhe espetar um pauzinho e lambê-la, como se fosse um gelado...)

Num hotel que oferecia touca para o duche:
"VÁLIDO PARA UMA CABEÇA"
(Alguém muito romântico poderia colocar a sua e da amada na mesma touca...)

Na sobremesa TIRAMISÚ da marca Tesco, impresso no lado de baixo da caixa:
"NÃO INVERTER A EMBALAGEM"
(Oops!!! leu o aviso...é porque já inverteu!)

No pudim do Mini Preço:
"ATENÇÃO: O PUDIM ESTARÁ QUENTE DEPOIS DE AQUECIDO"
(Brilhante!!!)

Numa faca de cozinha:
"IMPORTANTE: MANTER LONGE DAS CRIANÇAS E DOS ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO"
(Será que lá os cães e gatos são ninjas disfarçados? Nunca vi nenhum a mexer em facas!)

Numa fileira de luzes de Natal:
"USAR APENAS NO INTERIOR OU NO EXTERIOR"
(Alguém me pode dizer qual é a 3ª opção?)

Nos pacotes de amendoim da Matutano:
"AVISO: CONTÉM AMENDOINS"
(Mania de estragar as surpresas!)"

Cristina Espalha
13.Fevereiro.2011

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Penumbra

A luz do sol irradia o meu olhar,
num castanho esverdeado,
num brilhar
cintilante e bem delineado.
O acordar torna-se intenso,
não obstante da tua presença,
mas esta minha ausência de incenso,
torna a vida numa sentença lida.
O tédio inunda-me de cima a baixo,
nesta violência agressiva,
como se estivesse a tocar um contrabaixo
numa sinfonia depressiva.
Este silêncio mata-me aos poucos,
esta falta de ti transborda o meu ser
e isto aqui é de loucos,
não se sabe se comem ou se deixam comer.



Cristina Espalha
22.Setembro.2005

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Curiosidades: "Luz acesa ou luz apagada?"



"Luz acesa ou luz apagada?"


"NESTE MOMENTO, já sabemos que os homens são «visuais» no que diz respeito ao sexo. Querem formas, curvas, nudez e pornografia. O Instituto norte-americano Kinsey descobriu que 76% dos homens declaravam querer fazer amos com a luz acesa, contra apenas 36% de mulheres. Em geral, as mulheres não são estimuladas pela nudez, a não ser que se trate de um casal nu, numa cena sugestiva ou romântica. Quando vê uma mulher nua, o homem sente-se instantaneamente estimulado ou excitado. Quando vê um homem nu, em geral, a mulher começa a rir.
As mulheres adoram as palavras e os sentimentos. Preferem fazer amor de olhos fechados, à meia-luz ou com as luzes apagadas, porque, deste modo, podem utilizar o seu sofisticado equipamento sensorial. A maioria das mulheres excitar-se-á com suaves carícias sensuais e murmúrios doces ao ouvido.
As páginas centrais duplas das revistas femininas, apresntando imagens de homens nus, tentaram persuadir-nos de que a atitude da mulher quanto à nudez é igual à do homem. Estas páginas centrais desapareceram tão depressa como tinham aparecido mas ficou provado que elas tinham garantido um aumento do número de leitores...graças aos gays.

A maioria das mulheres prefere fazer amor com a luz apagada: elas não suportam ver um homem satisfazer-se a si próprio.

Os homens preferem fazer amor com a luz acesa: é uma forma de evitarem enganar-se no nome da mulher.

Todas as tentativas para vender pornografia às mulheres foram vãs, embora, nos anos noventa, se tenha verificado um aumento da venda de calendários com homens semi-nus, que acabaram mesmo por ultrapassar as vendas de calendários com mulheres totalmente nuas. Está demonstrado que os compradores de calendários com homens nus pertencem a três categorias: as adolescentes que querem ter fotografias das suas vedetas preferidas, as mulheres que querem pregar uma partida a uma amiga e os gays."



Retirado do livro: "Por que é que os homens nunca ouvem nada e as mulheres não sabem ler os mapas de estradas", de Allan e Barbara Pease, Bizâncio Editora.



Cristina Espalha
08.Fevereiro.2011

Curiosidades do Livro: "O sexo faz bem à saúde"

"O sexo faz bem à saúde"


"HÁ PROVAS MAIS DO QUE SUFICIENTES de que o sexo é óptimo para a saúde. Uma média de três relações sexuais por semana permite queimar cerca de 35 000 quilojoules, o que equivale a correr 130 quilómetros por ano. O sexo aumenta o nosso nível de testosterona, a qual fortifica os nossos ossos e músculos e nos fornece bom colesterol. De acordo com o Dr. Beverly Whipple, um investigador da sexualidade, «as endorfinas, que são analgésicos naturais do corpo, são libertadas durante o acto sexual e também são boas para as dores de cabeça, para traumatismos e para a artrite».
Do mesmo modo, a hormona DHEA (desidroepiandrosterone) é libertada imediatamente antes do orgasmo. Esta hormona é boa para o sistema cognitivo e para o sistema imunitário, inibe o crescimento de tumores e fortifica os ossos. Na mulher, a ocitocina, a hormona que desencadeia o desejo de ser acariciada, é libertada em grandes quantidades durante a relação sexual, no decorrer da qual também aumentam os níveis de estrogénio. No seu livro The Power of Five, o Dr. Harold Bloomfield demostrou que, nas mulheres, o estrogénio está associado a ossos mais fortes e a um melhor sistema cardiovascular. Estas hormonas protegem o coração e aumentam a longevidade. Por consequinte, mais relações sexuais correspondem a uma vida melhor e mais longa, com menos stress. E a lista de vantagens de uma vida sexual activa não fica por aqui."




Retirado do livro: "Por que é que os homens nunca ouvem nada e as mulheres não sabem ler os mapas de estradas", de Allan e Barbara Pease, Bizâncio Editora.




Cristina Espalha
08.Fevereiro.2011

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Deficiência

Nasci imperfeito
Sem mão
Nem pé
Será que tenho algum direito?
E agora como é que é?


Minha vida é limitada
difícil de trilhar.
A alma, essa, está conformada
à espera de um novo brilhar.


Ando sobre rodas, sentado
numa cadeira,
queria ser deputado
para acabar com a barreira.


Percorrer estradas sem dificuldades,
olhar para trás e ver o que andei.
Apesar das adversidades,
NÃO DESISTI do que sonhei.


Não ando à procura de troféu
por ser deficiente,
quero apenas olhar o céu
e dizer qu' Ele pertence a toda a gente.


Batalhei por não ser tratado de diferente
do dito "normal",
consigo fazer tudo o que te é inerente
de maneira igual.



Cristina Espalha
30.Setembro.2007