A luz do sol irradia o meu olhar,
num castanho esverdeado,
num brilhar
cintilante e bem delineado.
O acordar torna-se intenso,
não obstante da tua presença,
mas esta minha ausência de incenso,
torna a vida numa sentença lida.
O tédio inunda-me de cima a baixo,
nesta violência agressiva,
como se estivesse a tocar um contrabaixo
numa sinfonia depressiva.
Este silêncio mata-me aos poucos,
esta falta de ti transborda o meu ser
e isto aqui é de loucos,
não se sabe se comem ou se deixam comer.
Cristina Espalha
22.Setembro.2005
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