Por entre a submissão das palavras, mordo a língua quando tenciono falar o que penso naquele instante, naquela situação em causa.
Revolta-me as vísceras, querer falar e não poder, saber que se profiro qualquer som emanado da minha boca, desencadeia-se uma discussão, que mais tarde revela-se vã, sem qualquer sentido e/ou necessidade.
Desprendo-me, nessas situações, ausentando, restringindo-me ao silêncio e comendo dele efusivamente, de forma a controlar o meu sentido impulsivo de contra-resposta.
Já diz o ditado: "O silêncio é de ouro..." e é assim que prefiro que continue a ser.
Cristina Espalha
31.Maio.2011
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