MÃE,
Ah como eu gostava de voltar para dentro do teu ventre, sentir-me quentinha, aconchegada de amor...
O mundo é cruel, não é para mim, a vida é difícil de viver e eu não me quero perder.
Não quero dizer adeus à inocência que ainda me resta, com as atrocidades do Homem, com o seu olhar sombrio, de um negro maquiavélico.
Deixa-me voltar, prometo não incomodar, e segredar-te baixinho o quanto gosto de ti!
Enrolar-me no macio do teu colo e adormecer, e quando chegar a hora, voltar a abrir a porta para um novo Mundo, um Futuro melhor.
Sê meiguinha, a amiga que nunca deixaste de ser, e diz que sim, por favor...
Cristina Espalha
18.Abril.2011
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