Detesto este sentimento de frustação, de inércia que outrém colocam em mim, quase como um duro e pesado fardo sobre os meus ombros, que me atormenta a alma dia e noite, durante quase um ano e meio.
Sinto que o rumo que as coisas estão a tomar, apesar de errado, pode acarretar profundas mágoas, um tanto ou quanto difíceis de sarar.
O tempo vai avançando, o relógio não pára de dar horas e horas, dias, meses, anos vão passando, nada se resolve, tudo permanece na mesma.
Nada mais posso fazer senão esperar, e a espera avizinha-se longa e dolorosamente difícil de sustentar.
Nesta altura, o que mais anseio é poder ter uma varinha de condão e com o seu toque mágico e uns pózinhos de prelim pim pim, poder recuar no espaço e tempo, apagar das memórias e continuar a partir daí, como se nada tivesse chegado a acontecer.
Sinto muita falta do companheirismo, da amizade, do elo de ligação que, apesar de renegado "provisoriamente" (assim o espero), irá sempre existir.
Gostava de ter muita coisa, em diferentes áreas, mas a nível pessoal/humano nada me faria mais feliz que, a pessoa de quem sinto falta, deixasse o orgulho de parte, acabásse com o silêncio cortante e me desse simplesmente um abraço fraterno.
Bastava só esse gesto e tudo seria esquecido...
Queria tanto abrir os meus braços e dizer-te: "Sê benvindo, continuo a gostar de ti, perdoou-te por tudo"...
Continuo a amar-te, e NUNCA o vou deixar de o fazer, aconteça o que acontecer.
Cristina Espalha
02.Abril.2011
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