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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

14 de Junho 2010

Já não pertenço aqui...se algum dia pensei que parte deste lugar era meu, sem nunca o ser, agora e cada dia que passa, mais sinto, que menos o é. A necessidade de estar no meu espaço que é só meu, tem vindo a aumentar. Começo a acusar algum cansaço e a minha mente cede ao saudosismo dos tempos de solidão.
É incrível como o tempo voa, sem que nos apercebamos, mais ainda, do quanto errámos e do que está por errar.
A vida continua a ser um jogo ridículo e absurdo, que só vale a pena jogar se for para ganhar.
Hoje lembrei-me da minha avó e da sua célebre frase: "O que é teu está guardado e às tuas mãos virá ter." Hoje também me pergunto:
Será que efectivamente já tenho o que me pertence? Ou será que ainda está para vir?
A incerteza consome-me a alma, impedindo que o meu "ser" feche os olhos e descanse no "sono eterno".
Estou exausta de deambular por caminhos que me levam a lugar nenhum, de viver afundada na depressão de nada ter ou conseguir.
A quem é que interessa esta vida de negativismo e sucessivos fracassos??
É engraçado porque a vida é minha e nem a mim me interessa.



14.Junho.2010
Cristina Espalha

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