Sinto-me sozinha, arrastada pela corrente que me tráz de mão dada até à areia molhada...
Quanto mais remo em direcção ao barco do Amor, mais depressa estou em Terra!
Não sei para onde ir, nem a quem me dirigir, sinto-me presa dentro de mim, tem dias em que nada faz sentido e desejo não continuar mais aqui...outros, são eternos vazios que castigam o meu ser que aos poucos e poucos vão tirando o melhor de mim, o sorriso, a alegria e a constante energia.
A minha vida é um castelo de nada onde procuro um tudo, que faça de mim uma pessoa melhor e feliz!
Queria encontrar-te, mas já não sei de mim, nem tenho forças para andar, por isso procura-me, encontra-me e ama-me assim como sou...Não me deixes aqui perdida, na escuridão do meu tormento, a morrer no silêncio, rotulada de vilã, por entre lençóis de seda e colchas de lã.
23.Fevereiro.2008
Cristina Espalha
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