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domingo, 2 de janeiro de 2011

O "Hoje" de Sempre...

Há dias em que o silêncio me assusta, deixando transparecer a criatura mais frágil que vive dentro de mim...
Fico rendida perante a tristeza do vazio que tenho no coração, inerte e fugidia do que está para lá da porta do meu pequeno mundo.
A minha monótona vida não me deixa motivos para sorrir, apenas para chorar, e quando olho no espelho, detesto a pessoa que vejo...já não me reconheço! Só sei o que fui e não o que hoje sou, porque estou constantemente a ser agredida e assolapada pelas desilusões, pelos sentimentos, pela impotência de sair daqui para bem longe. Sinto um cansaço interminável e extremamente pesado, pesado demais para que eu própria consiga transportar sozinha...não sei para onde, nem até quando, mas que, por alguma razão persiste desde a hora a que me levanto até à hora que me deito, todos os dias.

Esta não é a minha vida, não a que sonhei para mim, quem tenha sido a pessoa que a furtou por engano, que a devolva porque eu não quero, nem sei viver assim!
Peço-te a ti, que não conheço, devolve a minha alma, a minha alegria e a vontade de um dia contigo viver, pois tenho medo do escuro e de sozinha morrer!



09.Abril.2008
Cristina Espalha

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